Continuando Israel IV.

Como havia dito no post anterior, para ir a Petra (Jordânia), nós dormimos em Eilat no mar vermelho (Israel).

Acordamos muito cedo para sermos os primeiros a cruzar (7AM) a fronteira e aproveitar o máximo possível de Petra.

Como sempre, a gente fica meio “tenso/a” em cruzar uma fronteira de um país como Israel para um país Árabe, mas novamente, tudo foi super tranquilo e nenhum incidente aconteceu.

Dica: Aproveite para comprar o Dinar Jordânico ($) na fronteira de Israel e pergunte a menina do caixa que ela saberá informar a quantia certa etc etc etc…
Cruzando a fronteira de Israel a Jordania
Lu, Kiko e eu saindo de Israel e entrando na Jordânia.

Eu adorei ter cruzado essa fronteira, Yitzhak Rabin (que dizem ser a mais fácil, barata e sem burocracia para usar entre Israel e Jordânia). Foi a primeira vez que entrei de um país para o outro a pé (risos…). É meio surreal, pois durante mais ou menos 100 metros, a gente anda e não está em lugar nenhum, pois havíamos saído de Israel, mas ainda não tinhamos entrado na Jordânia…

Depois de entramos na Jordânia, a gente paga pela entrada e pelo visto, uma folha inteirinha do seu passaporte vai ficar colorida e cheia de carimbo, uma gracinha!

Logo que saimos do prédio da fronteira, fomos “cercados” por três taxistas… e logo você percebe “Cheguei em um país árabe… Vamos começar negociação“.

Havia 3 lindos carros brancos (estilo limo americana) e fala daqui e fala dali, negociamos que pagaríamos 90 dinares pela ida e volta (negocie entre 80 a 100 dinares, 1 dinar JOD = 1.42 USD). Se não estou enganada, são mais ou menos 2h30 de viagem para ir e mais 2h30 para voltar… e os motoristas são bem rapidinhos (ai meu Jesus Cristinho… ops… Ai meu Alá!). Então… só para confirmarmos que REALMENTE estávamos em um país árabe, entramos em um desses lindos carros brancos… e logo que saimos do ambiente da fronteira, advinha o que aconteceu??? Tivemos que trocar de carro e fomos parar em um taxi típico da Jordania, bem apertadinho e meio velhinho… ai que raiva, viu?! Isso me tira do sério… E você vai brigar??? Claro que não… entramos e seguimos em frente.

No caminho, tivemos três paradas, uma para tomar café/chá e outras duas para apreciar a paisagem.
No caminho de Petra - Kiko, eu, Lu e Joe

E depois do aperto do carro… chegamos!!! Nem acredito que estava indo pisar em Petra… e não pude deixar de vivenciar meu momento Indiana Jones ehehehe (eu sou tonta mesmo…).

Para quem tiver paciência para 3 minutos de filme, assista e relembre de algumas cenas do “Indi na Última Cruzada” em Petra… show!

Do contrário… passeie aqui comigo e nas minhas fotos (Ah… o Kiko disse que são fotos dele também, e é verdade… eheheh!)…

Tudo começa assim…
Em Petra...
Você vai caminhando por esse estreito e fantástico vale (Siq) por aproximadamente 1.2km…
(Para terem noção do tamanho, tentem me encontrar na foto e veja a proporção… pode babar!)

Aí… aparece essa frestinha…
Em Petra...
E você já sabe… ou imagina o que vai encontrar pela frente… coração até chega a palpitar!

E… tchan tchan tchan tchan…
Em Petra...
OH… MY GOD!!! Com vocês “Al-Khazneh” (Tesouraria)
Nem preciso dizer que ao vivo isso é muito mais surpreendente…

Um pouquinho de história para quem gosta…

Petra, também conhecida como “A Cidade Rosa-Vermelha”, foi construída no século III A.C. pelos Nabateos (uma das muitas tribos árabes existem na época). Eles foram os grandes responsáveis pelas escavações dos palácios, templos, tumbas, depósitos etc. Desse local, eles dominavam a rota das especiárias, da seda e de caravanas de escravos de Damascus (atual Síria) à Arabia.
Os Nabateos também eram conhecidos pela sua excelente sabedoria em sistema hidráulico, o que era de extrema necessidade para eles que viviam no deserto.
Em 64/63 A.C., Petra foi conquistada pelos Romanos sob o comando de Pompeu. Em 300 D.C. ela se tornou católica… em 363 um terremoto destruiu metade da cidade… mas parece que ela continuou a prosperar e se reformar sob o domínio binzantino… com a mudança da rota comercial, a cidade começou a entrar em declínio… e com o super terremoto em 551, a cidade foi arruinada completamente… com o crescimento do Islã, e cidade continou atrasada e sem futuro… Petra voltou a ser relembrada pelo povo do oeste (a gente) com o explorador Suiço Johann Ludwig Burckhardt.”

Voltando ao passeio… e depois de passar pela Tesouraria… você anda kilometro por kilometro e se depara com maravilhas e construções cavadas nas rochas que parecem de mentira…
Em Petra... Em Petra...
Em Petra... Em Petra...

Foi fantástico ir para Petra em Dezembro, pois não havia quase ninguém e pudemos usufruir de tudo só pra gente… um sonho!!!

Porém… sempre o mais belo, é o mais difícil de chegar… de depois de subir mais de 800 escadas, suar muito, ver algumas beduínas vendendo biju e quase perder o folêgo…
Em Petra... Em Petra...

Você chega ao Mosteiro (Al-Deir)…
Em Petra...

E vale todo esforço… que coisa linda!!! Aqueles quatro lá na entrada do prédio é a gente… viu??? eu disse que não tinha quase ninguém… uma beleza… um sonho!!!

E lá em cima, nos arredores do Mosteiro você tem vistas maravilhosas… e coisinhas engraçadas…
Em Petra... Em Petra...
Ingréis pro ceis… e o burrinho amigo

E foi assim… que não querendo… nos despedimos de Petra… tinhamos um caminho muito longo para percorrer e chegar na casa do Joe e da Lu…

Nos só ficamos 5 horas em Petra… o que eu achei pouco, acredito que no mínimo 8 horas seja necessário para ver tudo (sem muito detalhe), mas com tempo para dar algumas paradinhas… de repente, o ideal seria dormir uma noite na cidade para curtir um nascer do sol… mas em Petra, tempo é muito relativo… você pode ir e ficar 3 dias pesquisando e admirando os lugares…

—x—
In this post I am talking about Petra in Jordan… what a place!
You MUST go!!! Wonderful!