Dicas de Cingapura

Porque escolhemos Cingapura?

Depois de lermos um pouquinho sobre a Asia, descobrimos Cingapura nos ofereceria um pouco de várias culturas que rodeiam a Ásia: Chinesa, Malaia, Indiana e Mulçulmana… sem contar a fortíssima influencia ocidental.
O país é rico, limpo, seguro, pequeno e fácil de circular…

Enfim… um prato cheio para iniciantes na Ásia, certo?
E lá fomos nós… em 3 dias e meio, descobrimos um pouco desse fascinante lugar, que muitos usam somente de passagem/conexão, pois Cingapura possui um aeroporto de primeiríssima linha (Changi) e uma das maiores e melhores empresa aérea do mundo (Singapore Airlines)…

Cingapura tem várias facetas: paraíso das compras (mais de 20 shoppings para você escolher), muitos restaurantes para todos os paladares e bolsos, uma mistura de arquitetura (aranha céus, shop houses, templos de todas as religiões e as construções da época colonial) e a mistureba total de etnias e culturas.

Para mim, a Cingapura, além de tudo o que citei acima, é uma Ásia com gostinho de Ocidente e uma sauna a céu aberto (sim… é muuuuito quente, não espere temperatura abaixo de 20C mesmo durante a noite)… se dúvida um lugar encantador!

Muitos viajantes preferem evitar Cingapura, pois dizem que ela perdeu o exotismo e a autenticidade da Ásia, mas quem foi que disse, que ela não é autentica dentro desse modo ultra-moderno de ser, no seu jeito de falar inglês (Singlish, lah!) e nas suas restristas leis nada ocidentais, como por exemplo; Cingapura, fine cityproibido vender e comprar chiclete (somente com receita médica eheheh!), proibido fazer xixi na rua (essa é a melhor lei que alguém poderia inventar), proibido cuspir no chão (olha só… perfeito!), nem pensar em usar drogas ou fazer topless (achei engraçado que os Europeus sempre citam esses dois tópicos quando falam de Cingapura)…

Devido a essas regras e leis embutidas no dia-a-dia das pessoas, Cingapura também é conhecida como uma “fine city” (para quem entende inglês, vai perceber o trocadinho… fine em inglês pode significa “legal, boa”, mas também significa “multa”… e city é cidade)… Veja uma das placas das “famosas multas”, essa fica na entrada do metro (MRT).

Engraçadinho, né? Sempre tem camisetas com esse slogan “Fine City” nas lojinhas de souvenirs.

Voando pela primeira vez de Emirates 

Todo mundo conhece a fama da Emirates, né? E como pegamos um precinho bom de Brisbane à Cingapura aproveitamos para conhecer os serviços dessa empresa, que agora faz até São Paulo – Dubai.

Na ida demos azar e pegamos o acento que fica logo após a primeira fileira da classe econômica, resumindo, descobrimos que o espaçamento de perna é menor nesse lugar específico… fiquem de olho!

De resto… a comida é boa, mas vem muita coisa na bandeja e a gente nem consegue acomodar as bebidas direito (isso eu achei chato, pois como eu gosto de pedir vinho e coca-cola, não tinha espaço suficiente, odeio ficar amontoando coisa).
O sistema de entretenimento é ótimo: televisão individual, muitos filmes, músicas e para quem gosta de instrumentação de vôo, tem telinhas que te deixam ver a visão da cabine de comando, o chão e os lados… (o Kiko amou!)

Cingapura em “poucas” palavras… 

O nome Cingapura (isso, em português é com “c”), deriva-se da palavra Malaia “Singapura” = Cidade (pura) do Leão (singa).

Diz a lenda que um belo dia o príncipe Sang Nila Utama, de Sri Vijavan (Sumatra), estava indo caçar na região com seus guardas (sei lá!). Eles viram um veado e foram atrás capturá-lo, durante a perseguição, o príncipe subiu em uma grande rocha para ver se conseguia reencontrar o veado e viu uma belíssima ilha, um de seus homens disse que o local chamava-se “Temasek” e resolveram ir visitá-la.
No caminho a ilha Temasek, eles foram pegos por uma forte tempestade e como seu junco (barco) estava quase afundando, os guardas começaram a jogar todos os utensílios ao mar, no momento em que a coroa do príncipe foi jogada, a tempestade parou e eles conseguiram chegar em terra seguros…
Na ilha eles avistaram um animal (esse da foto), no qual um dos guardas disse ser um leão. Sang Nila Utama disse que na verdade, o animal era um sinal de deus… e nomeou a ilha de Singapura!

Óóóóóó… clap clap clap… Linda historinha, não é?!

Porém, a história de Cingapura “inicia-se” em 1819 com a chegada do Britânico Stamford Raffles, que estabeleceu um porto comercial para o império Britânico e oficialmente declarou a fundação de Cingapura (Os ocidentais adoram começar a história quando eles aparecem em cena, antes disso, é como se nada tivesse acontecido, é sempre assim!)… continuando…

Em 1867 o país tornou-se parte da coroa britânica e uma onda de imigrantes (Chineses, Malaios, Indianos etc) chegaram ao país em busca de um sonho de prosperidade… Em 1942, durante a II Guerra Mundial, houve a ocupação Japonesa que causou um caos no país; fome, desnutrição, maus tratos etc… Em 1946, Cingapura volta a tornar-se colônia britânica e nesse meio tempo o partido comunista começa a ganhar força e sonho de independência intensifica. Em 1959, Lee Kuan Yew torna-se o primeiro Primeiro Ministro de Cingapura, mesmo durante o período em que se juntou a Federação da Malasia, e finalmente em 1965 o país tornou-se uma nação independente.

De lá pra cá, com uma política voltada para o futuro, com leis rígidas e “estranhas”, ambiciosos projetos de infraestrutura em todos os setores, Cingapura saiu (em 30 anos) da lista do rank dos países sub-desenvolvidos e sem importância nenhuma na economia global, para ser um dos países mais rico e desenvolvido do mundo, mesmo sendo um dos 20 menores países do mundo em extensão.

As preocupações atuais do país são: manter-se forte para não ser engolido pela China e a baixa taxa de natalidade (o governo incentiva financeiramente famílias educadas a terem mais filhos, em sua maioria chineses).

Mas nem tudo são flores… Embora o governo tente minimizar a divisão racial entre os Chineses, Malaios, Indianos, Mulçulmanos etc… a aceitação multicultural é baixíssima, cada um pertence a “sua turma” e a mistura não é aceita, isso vale para moradia, casamento, escolas, bairros etc… e os Chineses, 70% da população é a classe dominante.

Ich… tem tanta coisa para falar… mas vamos deixar para os próximos posts…

Se localize…

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Achou um país chamado Singapore aí em cima? Ele fica embaixo da Malasia e ao lado da Indonésia… e o nome ocupa mais espaço no mapa do que seu real espaço territorial.

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