Desde que descobri que não poderia ter filhos (ou que seria difícil disso acontecer naturalmente) estou lidando com um “problema” que é a aceitação dessa tal liberdade imposta pelo destino e não por opção própria. Não, não estou dizendo que quem tem filho não tem liberdade, mas a situação é completamente diferente daqueles casais que não tem (seja por opção pessoal ou natural) e isso é fato!

Eu e o Kiko sempre buscamos por essa liberdade e pela redescoberta e tenho consciência também, que essa ansiedade pela novidade e de postergar uma possível gravidez, talvez tenha sido uma das causas do Baby X nunca ter acontecido, pois uma coisa é descobrir que se tem problemas de infertilidade com 28 e outra com 36 anos, e correr atrás do prejuízo é bem mais complicadinho…  mas isso é assunto pra outro post!

Essa tal liberdade

Imagem por Vlado via freedigitalphotos.net

Antes pensávamos que tinhamos que aproveitar essa doidera de vida para que quando viesse o/a Baby X, a gente ficasse mais tranquilos em relação as viagens e a rotina. Mas hoje estamos no readaptando para viver essa liberdade imposta (e de certa forma escolhida) de forma saudável, gostosa e completamente sem compromisso.

É estranho pensar que seremos só nós dois, pois apesar de nunca me imaginar grávida ou com um bando de filhos correndo pela casa, nunca nos imaginei sem o/a Baby X! E agora a realidade mudou, sabe aquela sensação que ficaremos velhos sem ninguém? Isso pesa demais … e mesmo tendo certeza que filho é pra ser criado para o mundo, o fato de se pensar sozinho quando a outra parte for embora, é esquisitíssima. Sabe aquele pensando esgoísta e mesquinho “Ninguém vai me ligar pra em desejar feliz natal!”,  pois é ... não consigo evitar (posso deixar meu telefone aqui para vocês me ligarem quando isso acontecer? Rs rs sr …).

Como tudo ainda é muito recente e estamos nos adaptando a ideia de sermos realmente uma família de dois, o jeito é organizar o presente para ter o sonho de viver pelo mundo no futuro! E se Deus quiser isso vai acontecer, pois se isso nos foi “imposto” pelo destino, que venha descendo a ladeira 😉

Apesar de as vezes ter minhas fases tristinha, eu tenho uma capacidade incrível de ver a vida positivamente, então, melhor pensar nessa tal liberdade foi nos oferecida do que no Baby X que (talvez) nunca cruzará nosso caminho!

PS: Esse não é para ser um post triste, somente uma declaração de uma nova fase  😉

PS: Dá licença que estou indo ali arrumar minha mala, pois amanhã vamos pra Cidade do México!!!! Eu disse que precisamos continuar usufruindo dessa tal liberdade, né? 😉