Se tem uma coisa que anda faltando no mundo atualmente, é algo chamado “respeito a opinião alheia”. Veja bem, respeitar a idéia do outro, não significa que você precisa concordar com ela 100%, basta responder “ok, te entendo, mas eu penso dessa maneira“… completamente diferente de dizer: “você é um imbecil e não sabe do que está falando!“. Percebe?

Eu participo de várias comunidades no facebook, especialmente as de brasileiros que moram fora do Brasil. E a ideia é sempre de auto-ajuda; pois é para isso que existem as comunidades, para as pessoas se sentirem a vontade de pedir e oferecer conhecimento, das coisas básicas as mais complexas.

Aí o negócio vai evoluindo, o grupo toma forma, e por algum motivo inexplicável, o lugar que era um encontro gostoso de troca de informações, começa a se transformar. Porque vamos combinar, o povo adora virar macho ou tirar vantagem dos outros quando não está no cara-a-cara, né?

Esse post não tem a intenção de afastá-los das comunidades do facebook, muito pelo contrário. Mas ficar de olho no que está acontecendo é importante, vai por mim 😉

1. Espertinhos querendo tirar vantagem dos outros…

Ontem quase morri de rir com o post que um moço fez em uma das comunidades que participo. Achei de uma sutileza única a maneira que ele tirou onda da falta de bom senso nas comunidades expatriadas. Veja:

Isso ilustra bem a situação em que chegamos. Esta na hora de dar um basta aos anúncios de coisas velhas e em mal funcionamento. E também, precisamos incentivar a arte da doação, poxa, não precisamos vender tudo, não é mesmo?

E o me deixa mais triste, é que geralmente pessoas que estão chegando no grupo, ou no país, é que acabam caindo nessas ofertas, pois ainda não sabem discernir se a valor faz $entido e compram acreditando que a pessoa está agindo de boa fé!

E nesse mesmo tópico de gente querendo passar a perna nas comunidade, a Thaís do blog Viajadora, contou sua experiência:

“… só fique atento para ver se vale mesmo a pena comprar usado (já vi muita gente tentando vender coisas usadas nos grupos de brasileiros em Vancouver no Facebook pelo mesmo preço das coisas novas, ou então, vender porcarias que nem funcionam – eu mesma comprei uma torradeira que, quando fui ver com calma em casa, estava tão ferrada e nojenta que nem deu para usar.” (Fonte: Quanto custa morar em Vancouver para um casal sem filhos)

Isso é de lascar, né? Você entra nas comunidades acreditando que o pessoal vai se ajudar… e pumba, leva na cabeça!

2- Povo que não respeita as regras da comunidade…

Taí outra situação que me tira do sério, pessoas que não respeitam as regras da comunidade, especialmente para as pessoas que querem se auto-promover ou fazer propaganda de serviços. Antes de sair publicando, veja se está no lugar certo para fazer isso!!! É meio básico, né?

Eu mesma gerencio uma comunidade, e vira e mexe preciso deletar posts de pessoas que não seguem as regras… dá uma raiva!!!

E o pior é quando eu aviso o indivíduo na maior educação, e muitas vezes tenho que escutar asneira, ou a pessoa sai do grupo toda ofendida! Ah gente … lembra do bom senso? Então …

3 – E o povo que não mede as palavras? 

Como disse no começo do post, o povo adora virar macho quando não está cara a cara, e escrevem coisas que provavelmente não diriam pessoalmente … Claro que a escrita também gera muita controvérsia na interpretação de texto, então, minha dica é respirar fundo antes de escrever ou responder qualquer coisa.

Eu sei que as vezes dá vontade de chorar com as perguntas que o pessoal faz, especialmente nas comunidades expatriadas, mas gente … calma-lá … não precisa esculachar, as vezes a falta de resposta, é a melhor resposta.

Eu mesma aqui no blog, recebo comentários relacionado a imigração para o Canadá ou Australia, que sinceramente … desanima … sabe aquelas questões do tipo: “Como eu faço para imigrar?“, hein? Jura que você está me perguntando isso? Tipo… quer que eu te adote e te leve pra casa? (risos).

Perguntas muito abrangentes, geralmente são irritantes, pois significa que as pessoas nem se deram ao luxo de procurar o básico para fazer uma questão mais elaborada … mas de novo, não precisamos simplesmente mandar a pessoa pra PQP, basta direcioná-la e pronto.

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E é isso … nada mais a dizer!