Acabei de receber um e-mail de uma amiga (Chinesa que morava aqui no Canada, casada com um Inglês que também morava no Canada… e no começo do ano, eles se mudaram para a China quando ela estava grávida de 6 meses)…
Enfim… por esses dias seu bebê comemorou 1 mês de vida e olha o que ela nos contou sobre os costumes e tradições da China:
Quando um bebê comemora um mês de vida na China, é um momento de grande celebração… as pessoas também tem costume de raspar a cabeça do bebê (nós insistimos para não fazerem isso com a nossa filhinha); em algumas regiões os amigos e familares dão dinheiro e jóias de presente… como se os bebês realmente precisassem disso nessa idade 🙂 .
A tradição chinesa também não permite que o bebê e a mãe saiam de casa por 1 mês (eles ficam preocupados com a saúde da criança, e não querem que a mãe possa eventualmente pegar uma gripe e passar para a criança… mesmo fazendo 35oC e 90% de humidade do lado de fora do apartamento… e os chineses também cozinham várias coisas estranhas para dar de presente para a mãe)… felizmente eu tenho meu marido que me ajudou a quebrar algumas dessas regras…
A pergunta que fica é: Será que depois de virarmos expatriados, algumas tradições do nosso país de origem deixam de ser importantes ou significantes pra gente?!
15 Comentários
Obrigado por compartilhar seus pensamentos. Eu realmente aprecio seus esforços e estou esperando mais posts
:)
Não sei se insignificante, mas acho que ficam misturadas entre o mundo atual e nossas raízes. Como no filme que vc me indicou aqui a algum tempo atrás "Nome de família" sobre a cultura indiana.
Bjokas
Vivi’s last blog post..Tudo Novo de novo :)
Oi Mirella,
Concordo com o primeiro comment da Karina. Acho que o fato de estarmos fora já demonstra que estamos mais abertos à outras culturas. E eu tb absorvi algumas coisas daqui, claro. Outras acho nada a ver até hoje.
Tb tive bb aqui e saia com ele no inverno sim, até andar na neve fomos com ele pequeno.
Bjs,
Isabela.
lendo os comentarios fiquei pensando se eu sairia ou não com o bebe pequeno nesse frio que faz no canada no inverno... no quebec vi varios pais com pacotinhos andando pra cima e pra baixo no bebe conforto. não dava pra ver nem a carinha da criança direito, mas deixar em casa com quem, né? ou pior se trancar em casa durante o inverno todo e acabar surtando?
leticia’s last blog post..Tô sobrevivendo :)
OIii Mirellita
Sabe, eu sou descendente de 3ª geração de japoneses e já vivo + à minha moda. Mas minha mãe e familiares são chegadinhos em regrinhas. Respeito muito e acho que certas coisas de tradição são até o equilibrio para muitos. Mantem a cultura local e sem normas e regras não chegamos a lugar algum. Eu particularmente admiro muitas culturas e povos. Mas certas manias e costumes passam para o campo da obsessão e transformam as pessoas e suas vidas em verdadeiros martirios. Tem coisas que chegam a ser patéticas de tão absurdas. é como disse alguem ai, temos que filtrar e aproveitar o que for melhor. Sair p/ a rua com o bebe logo que possivel é ótimo porque desenvolve e estimula no seu crescimento em todos os sentidos. Acho que é preciso dosar. Muitos paises principalmente da Ásia mantem costumes muito complicados p/ a vida de hoje, o que os torna verdadeiros neuroticos.
Beijos
Eu acho que o significado nunca perde, mais a gente acaba por se acostumar e se adptar ao pais da qual vivemos, adquirindo um pouco da cultura local !!!
Bjo.
Tem uns costumes que são diferentes demais, como este aí de raspar a cabeça do bb. Eu como expatriada tento ajustar os costumes, sem neuras e sem pressão...aqui na australia eles acham o cúmulo colocar brinco em bb recem nascido, os médicos ficaram chocados qdo perguntei por isso, mas não há diferenças gritantes entre Au e Brasil....bjao
polly’s last blog post..Sofia - 01 Mês
Oi ...
Respondendo a sua pergunta...
Acho bem complicado depois de um tempo manter as tradições fora da terra natal !!! Você lê o blog da Ana Paula ? [http://www.coloridavida.com/blog/]
Esses dias ela tava escrevendo como tem sido difícil manter a filha deles falando em português em casa, ela já não sabe falar algumas coisas. Se é assim com o idioma, imagina então com os costumes !!??
Abraços.
Jeison e Susana’s last blog post..Finalmente !!!
Viu Mi, como eu disse que o pessoal do Brasil acha o fim bebê pequeno em lugar fechado? rsrsrs.
Agora, imagina os bebês que nascem aqui no inverno, teriam que esperar até maio pra poderem sair de casa e ir passear no parque ou na rua. Fora que sem família, babá ou empregada, o negócio é se virar e carregar os filhos junto mesmo. Anyway, é mesmo uma questão de costume e talvez se meus filhos tivessem nascido no Brasil eu tb teria me enfurnado em casa. E isso tanto não afetou a saúde deles que há mais de 1 ano o Ian está esperando ficar doente c/ ao menos uma tosse que seja pra poder faltar na escolinha e ficar em casa, e ainda não conseguiu. :P
Bjs e até breve!
Eu gosto da consciência que eles têm. Ninguém sai de casa sem máscara se estiver com uma simples gripe. Mas também com o número de habitantes, um vírus propaga bem rápido, não é mesmo? Beijus
Luma’s last blog post..Delírios reais
Sem dúvida devem deixar de ser importantes, ou melhor, revistas. Fazemos muitas coisas por hábito e só nos damos conta disso quando nos deparamos com o diferente. Resultado: ou temos certeza de que estamos no caminho certo ou então nos sentimos ridículos.
Se você tiver interesse, li dois livros escritos por jornalistas brasileiros que viveram na China. São abordagens pessoais, porém um deles (ISBN 8500020601) tem uma perspectiva mais jornalística que o outro (ISBN 8588844753).
Eu acho muito sensato isso de não sair com o bebê antes dele completar um mês!!! Já vi tanto bebê novinho no shopping, arriscado a pegar uma doença.... ai, ai. que falta de responsabilidade desses pais.... Agora, como nunca vivi fora, não tenho como responder sua pergunta, se bem que o que eu acho que influencia mais, nesse lance de tradição, nem é tanto o lugar, mas sim a maturidade que a idade traz. Bjsss (e obrigada por tudo).
Acho que algumas coisas deixam ter certa importância porque são costumes que dependem do dia-a-dia, de vivê-los. Mas acredito que o mais significativo vai conosco sempre, como este caráter amistoso e aberto que não é demagógico porque depois de viver fora se percebe que até o sulista é super aberto e amigo!
Beijos
Oi Mi, vou ser a primeirona por aqui! :)
Eu acho que como expatriados nós acabamos mais abertos a coisas diferentes das que estamos acostumados, e a tendência é assimilar da outra cultura o que parece melhor e ignorar o que não concordamos, assim como em relação à nossa cultura original. No meu caso eu sempre dei banho diário desde que as crianças nasceram (coisa que as enfermeiras aqui falam que não precisa), nunca encararia dar banho em bebê na pia da cozinha, como tantos canadenses fazem, mas por outro lado fui super adepta de sair com as crianças desde muito novinhas pra todo lado, inclusive shopping e supermercado (o Ian encarou até multidão no Canada Day c/ apenas 10 dias de vida). Já no Brasil o pessoal acha isso o fim do mundo, tem gente que não sai de casa c/ bebê até completar 3 meses por medo da criança ficar doente. Bjs!