Acabei de ler uma reportagem no Portal do Terra chamado “Eu e meus 150 amigos” (Update: não é mais possível mais acessar o link, por isso que não coloquei referência linkada) . O texto fala que o ser humano consegue se relacionar de forma pessoal (criando laços) com cerca de 150 pessoas:
“O numero 150 surgiu a partir de experiências científicas do antropólogo Robin Dunbar, que ao pesquisar o cérebro humano descobriu que nosso cérebro evoluiu para lidar com a complexidade das relações humanas. O homem é o animal que mais se socializa em grupos e esta habilidade, segundo Dunbar, se deve a uma particularidade do nosso cérebro: comparado com os outros mamíferos, o homem é o animal que tem o maior có²´¥x, região do cérebro responsável pelos pensamentos complexos e pela racionalidade”
>> Fonte da imagem: JelenavMrkovic, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons
Achei o artigo interessante, pois nunca havia parado para pensar nisso. E pensando com meus botões, conclui que viver em sociedade é realmente uma experiência gratificante, mas ao mesmo tempo muito perigosa. Já parou para pensar nisso? Pois da mesma forma que ouvimos historias fantásticas sobre pessoas especiais, que fazem o bem e se dedicam a ajudar o próximo, existem pessoas horríveis, que não tem o mínimo de respeito ao proximo (assassinos, estupradores, serial killers etc).
Será que ao nos multiplicarmos, criamos um mundo cheio de pessoas doentes? Não consigo entender certas brutalidades que acontecem no mundo, não digo somente de assassinos ou “gente” desse tipo, digo também das que são corruptas e que tiram dinheiro dos outros… acho tudo isso tão absurdo, e não consigo imaginar como eles conseguem dormir a noite sem se sentirem culpados ou coisas do tipo!
Realmente o ser humano é um bicho esquisito… Dessa forma, talvez devemos mesmo seguir a filosofia de Dunbar e nos relacionar com essas 150 pessoas de forma mais intimista, quem sabe a experiência de se relacionar e evitar decepções seja mais eficiente!